Um dia é.
Um dia achamos graça e morde-nos a curiosidade.
Queremos descobrir e abrimos caminhos.
O outro dia vem e queremos mais.
Um dia ligamos porque nos faz falta o som da voz.
Um dia queremos partilhar tudo.
Os fins de tarde quentes numa Avenida movimentada.
As opiniões e os espinhos.
Um dia acreditamos e fazemos planos.
Querer conhecer, conhecendo-nos.
Um dia deitamo-nos a sorrir e sonhamos noite fora.
Nesses dias, quer-se. Mas sempre a medo.
Um dia vem e, logo, deixa de o ser.
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