24 de abr. de 2008

Penso que por duas vezes revi esse rosto.
É como aquele rosto que sempre se destaca num autocarro urbano, das 9h20m, apinhadinho de gente - fica a vaguear pelos recantos do pensamento nas restantes horas do dia.
Entre tantos desencontros, encontro esse rosto que se distingue. Vem pela noite, por sombras de dias solarengos de Outono e pedras frias de solo sagrado que saudosamente evoco.

Hoje, as folhas não caem desvanecidas cobrindo de ouro o chão que costumava pisar. Mas emanam outras de cor primária e promissora.

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