12 de jan. de 2009

Morremos. Morremos sempre num amor que terminou. Porque aos poucos cessou um sentimento que dava sentido a essa espera desmedida. Porque desvaneceu a ilusão de futuros partilhados.
E simplesmente morre, quando morre em ambos e cada um segue o seu caminho. Ou morre num e não no outro. A tristeza num, em não retribuir o amor que o outro sente. Noutro a dor da inutilidade da vontade de dar.
Então, o amor é triste. Tão triste quando atinge profundezas e as pessoas anseiam e não podem dormir nos braços uma da outra. É quando chega o desespero, o ciúme, a desconfiança e o sem sentido de se sentir um sentimento tão vil.
A paixão, essa é dor. Uma dor forte. Um desejo louco de estar perto da outra pessoa, de saber onde está o que faz, o que pensa. Pensar nela todos os momentos do dia. Ser o primeiro pensamento ao acordar. Ser o último pensamento ao adormecer.
Toda esta escravidão pode não ser boa, mas não deixa de ser a única coisa que dá sentido à nossa vida. Porque quando a paixão chega, cega-nos e deixamos de ver e, sobretudo, de sentir tudo o que nos rodeia.

Um comentário:

Pitchfork disse...

e 1 e 2, que dependendo das propriedade e do tipo de operação se podem tornar em diferentes números.